fevereiro 21, 2010

Reunião Geral de Pais e Mestres

Nossa primeira reunião de pais e mestres ocorreu ontem, 20 de fevereiro de 2010. Na ocasião, foi apresentado o corpo docente e administrativo da escola e houve a apresentação formal da atual vice-diretora Jesus Sousa. Conversamos com os pais sobre as normas da escola, a metodologia utilizada e demos orientações básicas de como os pais ajudarem seus filhos no processo de aprendizagem. Falamos também sobre o projeto que será trabalhado em todas as escolas da rede municipal de Teresina: Escola e Família em Paz com o Planeta, neste momento realizamos a dinâmica sugerida pela SEMEC: a árvore do comprometimento. Essa dinâmica contou com a participação da diretora do CMEI Tia Francisquinha, Aparecida Rocha. Por meio dessa atividade os pais firmaram compromisso com a escola em relação ao acompanhamento dos filhos, frequência, pontualidade, participação, assim como com a preservação do planeta.

fevereiro 17, 2010

SONDAGEM

TESTE DIAGNÓSTICO DE NÍVEL DE ESCRITA

A sondagem é um dos recursos de que você dispõe para conhecer as hipóteses que os alunos ainda não alfabetizados possuem sobre a escrita alfabética e o sistema de escrita de uma forma geral. Ela também representa um momento no qual os alunos têm a oportunidade de refletir sobre aquilo que escrevem, com sua ajuda.

A realização periódica de sondagens é também um instrumento para seu planejamento, pois permite que você avalie e acompanhe os avanços da turma com relação à aquisição da base alfabética, além de lhe fornecer informações preciosas para o planejamento das atividades de leitura e de escrita, assim como para a definição das parcerias de trabalho entre os alunos (agrupamentos) e para que você faça boas intervenções no grupo.

Mas o que é uma sondagem? É uma atividade de escrita que envolve, num primeiro momento, a produção espontânea pelos alunos de uma lista de palavras sem apoio de outras fontes escritas. Ela pode ou não envolver a escrita de frases simples. É uma situação de escrita que deve, necessariamente, ser seguida da leitura pelo aluno daquilo que ele escreveu. Por meio da leitura, você poderá observar se o aluno estabelece ou não relações entre aquilo que ele escreveu e aquilo que ele lê em voz alta, ou seja, entre a fala e a escrita.

É importante que sejam realizadas sondagens avaliativas logo no início do ano, em fevereiro, em abril e no final de junho. Assim, ao longo do primeiro semestre letivo, será possível analisar o processo de alfabetização dos alunos em três momentos diferentes. Entretanto, para fazer uma avaliação mais global das aprendizagens da turma, é interessante recorrer a outros instrumentos – inclusive a observação diária dos alunos –, pois a atividade de sondagem representa uma espécie de retrato do processo do aluno naquele momento. E como esse processo é dinâmico e na maioria das vezes evolui muito rapidamente, pode acontecer de, apenas alguns dias depois da sondagem, os alunos terem avançado ainda mais.

Os critérios de definição das palavras que farão parte das atividades de sondagem são:

* As palavras devem fazer parte do vocabulário cotidiano dos alunos, mesmo que eles ainda não tenham tido a oportunidade de refletir sobre a representação escrita dessas palavras. Mas não devem ser palavras cuja escrita tenham memorizado.
* A lista deve contemplar palavras que variam na quantidade de letras, abrangendo palavras monossílabas, dissílabas etc.
* O ditado deve ser iniciado pela palavra polissílaba, depois pela trissílaba, pela dissílaba e, por último, pela monossílaba. Esse cuidado deve ser tomado porque, no caso de as crianças escreverem segundo a hipótese do número mínimo de letras, poderão recusar-se a escrever se tiverem de começar pelo monossílabo.
* Evite palavras que repitam as vogais, pois isso também pode fazer com que as crianças entrem em conflito – por causa da hipótese da variedade – e também se recusem a escrever.
* Após o ditado da lista, dite uma frase que envolva pelo menos uma das palavras da lista, para poder observar se os alunos voltam a escrever essa palavra de forma semelhante, ou seja, se a escrita dessa palavra permanece estável mesmo no contexto de uma frase.
* Pode ser organizada, por exemplo, uma lista de alimentos que se compram na padaria:
MORTADELA

PRESUNTO

QUEIJO

PÃO

O MENINO COMEU QUEIJO


Dicas para o encaminhamento da sondagem

* As sondagens deverão ser feitas no início das aulas (em fevereiro), início de abril, final de junho, ao final de setembro e ao final de novembro.
* Ofereça papel sem pauta para as crianças, pois assim será possível observar o alinhamento e a direção da escrita dos alunos.
* Se possível, faça a sondagem com poucos alunos por vez, deixando o restante da turma envolvido com outras atividades que não solicitem tanto sua presença (a cópia de uma cantiga, a produção de um desenho etc.).
* Dite normalmente as palavras e a frase, sem silabar.
* Observe as reações dos alunos enquanto escrevem. Anote aquilo que eles falarem em voz alta, sobretudo o que eles pronunciarem de forma espontânea (não obrigue ninguém a falar nada).
* Quando terminarem, peça para lerem aquilo que escreveram. Anote em uma folha à parte como eles fazem essa leitura, se apontam com o dedo cada uma das letras ou não, se associam aquilo que falam à escrita etc.
* Faça um registro da relação entre a leitura e a escrita. Por exemplo, o aluno escreveu k B O e associou cada uma das sílabas dessa palavra a uma das letras que escreveu. Registre:

k B O

(PRE) (SUN) (TO)

* Pode acontecer que, para PRESUNTO, outro aluno registre BNTAGYTIOAMU (ou seja, utilize muitas e variadas letras, sem que seu critério de escolha dessas letras tenha alguma relação com a palavra falada). Nesse caso, se ele ler sem se deter em cada uma das letras, anote o sentido que ele usou nessa leitura.
Por exemplo:
----------------→
BNTAGYTIOAMU

* Se algum aluno se recusar a escrever, ofereça-lhe letras móveis e proceda da mesma maneira.


Fonte: São Paulo (Estado) Secretaria da Educação. Ler e escrever: guia de planejamento e orientações didáticas; professor alfabetizador – 1a série / Secretaria da Educação, Fundação para o Desenvolvimento da Educação; adaptação do material original, Claudia Rosenberg Aratangy, Rosalinda Soares Ribeiro de Vasconcelos. - São Paulo: FDE, 2008.

LETRA CURSIVA OU CAIXA ALTA?


Por que as crianças devem aprender a escrever com letra de fôrma para depois passar para a cursiva?


Esta escolha está relacionada ao processo de construção das hipóteses da escrita. Durante a alfabetização inicial, os pequenos trabalham pensando quais e quantas letras são necessárias para escrever as palavras. As letras de fôrma maiúsculas são as ideais para essa tarefa, já que são caracteres isolados e com traçado simples - diferentemente das cursivas, emendadas umas às outras. O aprendizado das chamadas "letras de mão" deve ser trabalhado com crianças alfabéticas, que já têm a lógica do sistema de escrita organizada. Antes de estarem alfabetizadas, elas entram em contato naturalmente com as letras cursivas e as de fôrma minúscula e até podem ser apresentadas a elas, desde que tal contato fique restrito à leitura.
http://revistaescola.abril.com.br/lingua-portuguesa/alfabetizacao-inicial/criancas-devem-aprender-escrever-letra-forma-depois-passar-cursiva-428549.shtml

  • ACOMPANHE, ABAIXO, UM TRECHO DO ARTIGO DE TERESINHA KNOB DA SILVA QUE TAMBÉM TRATA DESSE ASSUNTO

O DESENVOLVIMENTO DA ESCRITA NAS SÉRIES INICIAIS

(Terezinha Knob da Silva)

Desde o início do processo da escrita a criança deverá visualizar as letras do alfabeto como apoio nos diferentes tipos de letras, pois no meio social, elas diferem em formatos e cores. Sugerem-se cartazes de preferência fixados para facilitar a visualização.
Considero importante que o professor combine com seus alunos qual será o tipo de letra utilizado para não haver misturas. A total liberdade da criança em escolher qualquer tipo de letra dificulta a alfabetização e a legibilidade da escrita. Orienta-se que para o início da alfabetização a letra mais indicada seja a letra maiúscula, conhecida como “caixa alta”, pela facilidade do traçado na fase em que a criança ainda apresenta dificuldades motoras ou perceptivas. Por se tratar de caracteres isolados facilita a contagem das letras, pois é importante para que a criança possa fazer a relação entre símbolo e som.
Além da facilidade do traçado bem definido da letra “caixa alta” e acelerar o domínio da escrita também evita confusões que as letras de imprensa minúsculas podem ocasionar como no caso do b e d ou p e q que podem ser facilmente confundidos pela criança.
Como alfabetizadora não considero necessário e nem recomendável utilizar as letras de imprensa minúsculas na escrita da criança, seu uso justifica-se apenas na leitura. Por isso, ressalto a importância da visualização do alfabeto onde a criança possa se apoiar e internalizar o formato de cada letra.
A escrita requer apenas o conhecimento do traçado das letras e a correspondência aos sons. Implica num conhecimento mais profundo dos conceitos lingüísticos. Para isso faz-se necessário um intenso trabalho de percepção visual e auditivo relacionando palavras com sons iniciais ou finais iguais, quadrinhas com rimas, trabalho com rótulos, trava-línguas onde sons se repetem, nomes de pessoas, de objetos, produção de texto coletivo são atividades que podem auxiliar na aceleração do processo de leitura e escrita.
A letra cursiva no início da alfabetização aumentaria a dificuldade para a criança se alfabetizar. O traçado dessa letra exige uma boa coordenação motora. A partir do entendimento de como ocorre a combinação, após estarem lendo, os alunos por iniciativa própria adotarão a escrita com letra cursiva. Essa transição será tranqüila se foi proporcionado contato visual com a letra cursiva no decorrer do processo de alfabetização.
Escrita e leitura andam juntas, uma aperfeiçoa a outra. Exercitar diferentes produções textuais e reestruturação de textos escritos pelas crianças aumenta cada vez mais a autonomia e o entendimento da estrutura, organização de idéias e os elementos gramaticais que fazem parte do texto.
Tudo passa por um bom planejamento, ambiente alfabetizador, material adequado, muito preparo e dedicação do professor. Este necessita ter conhecimento sobre o desenvolvimento infantil e como a criança aprende melhor.
Assim como a criança aprende a falar naturalmente, a escrita não pode ser uma atividade que exige esforço, muito pelo contrário, deve ser construída aos poucos e de maneira prazerosa e interessante. Escrever não deve apenas ser um exercício escolar, é uma forma de comunicação que deve se estender para além dos limites da escola deve fazer parte da vida.
Quanto maior a familiaridade com materiais escritos, maior facilidade a criança terá em reconhecer, compreender o texto escrito e os seus usos.


Referências Bibliográficas
CARVALHO, Marlene. Guia prático do alfabetizador. 2ª ed. São Paulo: Ática, 1995.
FERREIRO, Emília. Alfabetização em Processo.
LEITE, Márcia, Delorme Maria Inês. Um Salto para o Futuro. MEC Programa 06. Data: 19/04/95.
SERKES, A. M. B; MARTINS, S.M.B. Trabalhando com a Palavra Viva Ed. Renascer LTDA vol I, 1996.
VYGOTSKY, L. A Formação Social da Mente. São Paulo: Martins Fontes, 1995.

CARNAVAL

Nosso bailinho de carnaval ocorreu sexta-feira (12/02/2010). As crianças estavam animadas e capricharam nas fantasias. Veja:

fevereiro 06, 2010

AVALIAÇÃO EXTERNA

O CMEI Luiz Gonzaga Pires parabeniza as professoras Jesus Sousa e Zilpa Barros pelo desempenho dos seus alunos na avaliação externa realizada em dezembro do ano anterior. Ficamos muito felizes com os resultados das turmas, em especial pelo resultado na habilidade:
Escreve palavras utilizando a escrita alfabética:
- Turma 02AM: 90%
- Turma 02BM: 90,48%
- Turma 02AT: 87,50%
Esse parabéns é extensivo a todos os profissionais da escola que contribuiram e contribuem para que o desempenho das nossas crianças seja satisfatório. Desejamos que esse esforço seja reconhecido através do Prêmio Professor Alfabetizador e do Gestão Nota 10 no qual a escola concorre com o índice de 89,23% de crianças alfabéticas. Boa sorte!

SEMANA PEDAGÓGICA- 2010


Encerrou ontem, 5 de fevereiro, nossas atividades da semana pedagógica. Na ocasião, tivemos a oportunidade de acolher novos professores. Veja algumas das atividades que desenvolvemos:
- Dinâmica de acolhida;
- Exibição de DVD sobre trabalho em equipe;
- Reflexão sobre 2009;
- Reformulação do Plano de Ação;
- Estudo do texto sobre Adaptação Escolar;
- Distribuição de turmas;
- Estudo dos projetos que serão desenvolvidos em 2010;
- Estudo dos textos: "Alfabetização e letramento na Educação Infantil" e "Como identificar problemas de fala";
- Planejamento e elaboração de tarefas;
- Decoração das salas de aula.
Desejamos a todos que fazem parte da família Luiz Pires um ano letivo tranquilo e produtivo! Para aqueles professores que estão chegando agora: Sejam bem-vindos!